quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Luga da musa

A caneta está-me a falhar, escreve como que pela metade, com rasgos de cor e rasgos de nada. Mas não é aquela que o senhor da receção do apartotel me dispensou em julho, quando estive de férias e a caneta se me secou repentinamente e eu fiquei desvairada porque queria muito escrever coisas no caderno e no supermercado dali assim não havia canetas à venda, nem papelarias nas imediações, e portanto me vi forçada a pedir uma caneta emprestada ao senhor da receção, só por dizer que ele disse 'leve-a' e eu não só a levei como entendi aquilo como oferta e portanto trouxe-a. Não é essa caneta, é outra, essa tenho-a gasto no estaminé, ao passo que a que trouxe das férias de há seis meses anda sempre na minha mala e está para aí a meio. E vai que este post tem duas canetas, não é. É. Pois, é que essas duas andam na minha mala desde o fim do ano passado. Eu explico, que adoro explicar coisinhas. Tinha tirado fotos à caneta que está mais no fim para fazer a bonecada para o Fim de Ano... Caraças pá, mas quando é que eu paro de voltar ao passado...?, e, não fosse a coisa correr mal, isto porque já tinha tirado fotos à dita caneta que, pobrezita, está mesmo no fim, e, talvez e afinal já não tão pobrezita assim, era mesmo o modelo ideal para mostrar ao mundo que me farto de escrever e o faço com gosto, porque gosto pode vir da boca e à boca e eu pus a caneta na boca e tirei fotos, e vai que a levei comigo para casa. As fotos de que falo pu-las ontem no blogue, repito-as, quero lá saber, são estas, ó:


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