sexta-feira, 22 de abril de 2016

Folhas

As mais jovens encontrei-as num dia primaveril, de chuva e vento. Deu pena, um raminho tão fresco já no chão. Entretanto encarquilharam, por falta de seiva.
A mais velha é uma que arranquei quando ainda era outono e foi ficando no estaminé por conta da poesia que encerra em si.
Uma do ano passado e as outras deste, o certo é que todas provêm da rua mais bonita de Lisboa e as junto agora no lbogue... ai perdão, blogue.
Vai custar-me horrores deitar as folhas no lixo, apego-me mais a coisas do que a pessoas. Mórbida, pá, mais da morte que da vida.


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