sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A última

É uma espécie de última sobrevivente do género 'sopeira que veio da terrinha para servir internamente'. Não sei se existem muitas mulheres assim, hoje em dia, esta de que falo é quase tão velha como a patroa e, ao que parece, ambas mantêm a mesma morada há décadas. Queria saber se não lamenta que a vida 'normal' lhe tenha passado ao lado. Pode ser que sim, ou então não, pois claro, portanto: é pela dúvida que isto traz que eu gostava mesmo de saber. Qualquer dia pergunto-lhe. Acrescento só, e ainda, que aparenta ser muito feliz e tremendamente realizada com a vida profissional que tem.

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