terça-feira, 20 de setembro de 2016

Lugar (que também pode ser) da musa

É esquisito ouvir vozes e reconhecê-las como 'pertencendo' ao lugar da musa do antigamente, dentre elas a do homem que não se parece com nada nem com ninguém.
Joguei um boa-tarde para o ar. Era apanhá-lo, quem quisesse. A menina moveu-se sem demora para me atender: pousou o pires, o pacote de açúcar, a colherinha; tirou o café, colocou a chávena em cima do pires e recolheu as moedas. É que nem abriu a boca. Eu abri-a outras vezes, para beber o café.
As septuagenárias lá estavam, desta vez falando da novela, sei lá qual. Duma das septuagenárias ouvi duas exclamações: mataram o velhote!, ela coitadinha não tinha com o que dar de comer aos filhos!

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