quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Da mala, aguéne

O que está na minha mala é também toda uma documentação deveras importante.
Um prospeto que me deram na rua a publicitar um centro de nutrição. Não foi só foi estender a mão com o prospeto, a verdade é que a senhora que o estendeu me interpelou se eu queria ir lá ver os modos de preparação e enorme esperança na perda de banhas. Primeiro pensamento desta que escreve: mau maria, queres ver que esta me está a chamar gorda? Mas é impressão minha, claro, é tudo impressão minha, sempre é impressão minha, sempre. É impressão minha, é. É, é.
Um talão que o tê-pê-á cuspiu em 7 do 10 às 2 e 1, onde manda ainda dizer que a próxima tentativa será a 5 do 11 do corrente ano à 1 e 52. Sou incapaz de deitar estes talõezinhos no lixo sem antes vir fazer um registozinho montes de giro. E este estava atrasado pra caraças.
Um vauxâr que me deram no Ginásio, ó Gina, disse a rececionista, tem aqui este vauxâr para descontar dez por cento na roupa desportiva que adquirir nesta loja, ó.
Um marcador de livro. Este marcador é um que em tempos cortei as pontas por ser demasiado comprido para o livro que eu andava a ler na altura. Depois de cortado, cortado está, mas é que tem dado jeito para mais uns quantos livros desde aí. Eh pá, pronto, seja lá como for, o marcador que uso ao momento é ainda mais piriri. Vou medi-los. O primeiro tem 21 por 6, isto em centímetros, o que anda a uso tem 75 por 55, isto em milímetros.

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