segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Primeiro

Bom dia. São dez e dezanove. Estou em falta para com a blogosfera, afinal na sexta-feira despedi-me de todos com um 'até amanhã' e só agora, dois dias e meio depois, é que me apresento na praça. Desculpem. Outra falta imensa é ontem à noite, domingo, não ter pintado as unhas. Desculpem. Entretanto, há pouco, fui ao lugar escondido buscar vaselina e creolina, bem como arrumar os rolinhos de pintura feitos em espuma e o inseticida para o bicho da madeira que levava comigo. Dantes mantinha este lugar como escapatória, o que me levou a torná-lo duma importância tamanha, tanto que foi lá que se me afigurou a forca como alívio, ideia que perdura em fases vulneráveis, nunca se me remetem para o esquecimento as ideias importantes e as grandes questões. A mim, não. Trouxe também, hoje, e agora me lembro, um bloco que ao presente se me afigura inútil ao nível profissional, contudo não ao nível pessoal, pois que o posso aproveitar para rascunhar as merdas do costume. É bloco para começar no novecentos e cinquenta e um e deixar de o ser no mil. Se todavia vos parecer miseráveis estas cinquenta folhinhas, multipliquem-nas por quatro e depois por dois, a ver se não encontram um número upa-upa.

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