quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Interrompo

Por ora, observar a árvore amarela, é um coito interrompido. A pessoa está ali a ver as folhas da dita, que já deviam ter amarelecido tudo, itudituditudo, mas não, lá estão elas, mais em verde que amarelo, oh quão grande é o meu lamento! Mas dizia eu do prazer que deu em lamento, pois é, tenho que me interromper, cansa-me não me poder sentar. Vou rua abaixo e pronto, interrompo-me. Não recolocaram o banco no seu lugar. Era tão bom. Noutros anos punha-me ali debaixo, nariz de baixo pra cima, olhar idem, contando folhas, quando já eram poucochinhas. É. Eram. Bai da uei, não que por ora sejam muitas, as folhas, já são poucas, mas virão a ser poucochinhas, o que é diferente, é uma palavra maior e complicada para designar menos. Ah, há mais coisinhazinhas, ele haver bancos naquele recanto ajardinado onde mora a árvore amarela, há, mas um opõe-se ao tal que não recolocaram e, ademais, dá de caras com o recreio dos meninos e meninas, não com a árvore amarela. Posso sentar-me nas costas desse banco, pois posso, só que não, a pessoa ainda se desequilibra e cai para o lado do assento, e mal caída, e daí para o chão. O problema que. O acidente tão. O horror muito. E depois temos outro banco ao lado desse e lá para o fundo, tu fára uei para o prazer. Não.

Sem comentários:

Enviar um comentário