sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Hora de escrever

Olá, bem vindos a mais um post, a todos um grande bem-haja.
Hoje, e nesta hora, está a fazer-me confusãozinha isto de escrever para ninguém. Porque de há uns meses para cá tenho menos tempo disponível para o blogue, coisa que pretendo mudar, pois que um dia as mudanças e as contagens dos estaminés e toda a azáfama inerente cessarão. Contudo, está a fazer-me a tal confusão(zinha) por conta de não saber se efetivamente sou lida ao ponto de se perceber que tenho - por ora, reforço - menos tempo para o blogue. Para escrever, quero eu dizer. E esta é a hora que hoje estipulei para escrever. Vai daí, o que é que acontece?, acontece que tenho o músculo fraquinho, não tenho a criatividade em alta, o que me faz mais criteriosa nos temas que quero apresentar. Não é que dantes não houvesse umas horas no dia em que era mais fácil, ou apetecível, tratar do blogue. Havia. Mas - por ora, ah ah – não disponho de todo aquele tempo. Eu era, e sou, de ir escrevendo, não faço nada de uma vez, se construo algum post de rajada, é dos curtos, não estes assim, extraídos do nada. Porque eu vim escrever acerca de nada. Porque eu não tenho nada para escrever.
Ah!, o tempo, esse salvador do vazio de palavras!, pois!
Está de chuva, que é miúdinha e molha somente as cabeças de bom valor, portanto estou safa. Há pouco fui comprar uma seringa.
|à-parte: sou janada, pois sou|
Pedi ao senhor doutor da farmácia que retirasse logo ali a agulha, que não precisava de tal na minha vida, que ainda algum senhor agente me interpelava na rua com desconfianças de correrem estupefacientes nas minhas veias e é preciso a pessoa precaver-se e talicoiso.
|se apresentei esta conversa toda, é o que querem saber?, apresentei pois|
Só que logo o senhor doutor me afiançou que aquelas não são as seringas dessa malta, que são muito grossas, que se eles fossem meter aquilo nas dobrinhas das suas chichas, estragavam-se. Mais. E mais depressa. E quando vinha da farmácia estava a chover a tal chuva e eu não me importei nada com isso. Ora então, daqui se depreende que.
Ah!, pacotes de açúcar!, são também salvadores do meu eu que escreve!
De manhã, ao café da manhã, notei nova coleção nos pacotes da marca Christina - com agá entre o cê e o érre, ah ah – que é marca do Norte, que lançou dizeres do Norte, calhando-me estes:





Ó pá, já agora mostro as frentes:





Não é incrível e risível que lhes ponham uma espécie de tradução?!
Agora me lembro: tenho algumas ideias em documentos no pc do estaminé. Ainda não vos disse que o pc do velho estaminé é meu, como que o herdei, é assim uma espécie de legado, ou então foi-me oferecido, na verdade não sei bem, mas sei o que mais interessa: é meu. Uma dessas ideas são perguntas trambalazanas:
a tua esfregona é de tiras ou de fios
quantos dedos tens
Podia dar-me para perguntar que idade tens, onde moras, o que fazes para sobreviver... Mas não. Ora. A ideia primária era conseguir vinte perguntas do tipo trambalazanas mas fiquei-me nas quinze. Tenho esta ideia gravada no pc há para aí dois anos, vejam lá. Isto de eu vos tratar assim, é coisa que não aconteceu sempre na minha vida de bloguer, dantes, noutros blogues, escrevia sempre no abstrato, sentia-me desconfortável fora desse tom, até que me deixei disso, como podem perceber.
Ah, 'Hora de escrever' pus eu no título deste post - que afinal está enorme e ainda nem acabei, ah ah – convencida que me ia dedicar somente ao tema. Só que vim por aí. E se a hora em que comecei a escrever foi o meio-dia, agora são quatro e tal da tarde. De nada, ora essa. Vinha, nesse princípio, falar dessa situação de ter uma hora específica para escrever, e o quanto isso me condiciona a criatividade.
|vou lá acima ler o que escrevi, que já não tenho presente|
|pois... já escrevi tudo acerca|

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